4 de fevereiro de 2017

Contestando mudanças ( O Retorno!?)



Depois de muito pensar cheguei a conclusão que uma boa maneira de retornar após esse silêncio de 8 anos é refutando uma ideia antiga. Então porque não falar de Mudanças!?



Mudar passou a ter uma definição tão simples mas ao mesmo tempo complexa demais para explicar. Dizer que alguém muda ou que pode mudar vai além de um simples corte de cabelo ou de um hábito cotidiano. Você pode mudar de opinião, de aparência, pode mudar seus gostos, suas convicções! Pode mudar de ramo, de país, mudar de sexo, mudar de vida!


Mas não pode mudar quem você é.




Não se trata de personalidade, é mais profundo… você pode ser quem você quer ser! Mas não pode mudar e ser outra pessoa que não você mesmo.


Vemos pessoas antes preguiçosas e que agora são exemplos de boa saúde, perfeitas inspirações fitness! Mas isso não significa mudança, isso são hábitos… um hábito novo a gente pode construir com esforço, com repetição, tendo alguma motivação.



Você pode mudar a maneira como as pessoas veem você!



Acredito em todas as mudanças ao meu redor, na minha vida, nos meus amigos, e nos semelhantes, apenas dou outro nome a maioria delas.


Algumas coisas, nas quais já nos prendemos, com o passar do tempo, conseguimos nos libertar de tal forma que nem parece que já tivemos alguma relação. Na maioria das vezes isso é evolução, crescimento, nos desprendemos de apoios para seguir em frente, isso é parte do processo de ser quem você é.


Às vezes é diferente, não conseguimos nos desprender com facilidade, e seguimos por muito tempo carregando vícios, amarrados passionalmente a estacas, impossibilitados de seguir adiante. E acabamos por levar muito tempo para escapar dessa prisão, por vezes é necessário inclusive uma ajuda externa. E quando enfim esse desencarceramento acontece não é a mudança que atingimos, mas a superação.


Muitas vezes o que vemos na mudança do outro é o que chamamos de adaptação. Algumas pessoas acabam se adaptando melhor ao ambiente. Conheço pessoas que se adaptaram a ausência de seus vícios, (vícios não apenas toxicológicos… mas também os vícios espirituais, da carne… ) mas estes ainda os perseguem.




Às vezes é necessário uma ideologia, uma nova convicção. Um caminho diferente que nos resgate, que nos motive a segui-lo, e para isso criamos hábitos, e insistimos até que estes hábitos se tornem mecânicos e, com isso nos adaptamos e as vezes até nos ‘reprogramamos” mentalmente, e isso dá uma sensação de mudança… mas lá na essência ainda somos quem somos.



Sobre meu amigo Lula Molusco… então, ele continua a trilhar o caminho dele, seguindo em frente, não está alienado com seu estado de “mudança”, ele aceitou um novo caminho, que trouxe novas convicções, e tem buscado motivação para construir seus novos hábitos, que irão fazer com que ele se adapte mais facilmente e consiga no fim alcançar a sua superação.


Mas ele tem sido bem honesto ao dizer que ainda é o mesmo dentro daquele corpo, que ele continua vivo e imutável em sua mente, buscando a sua maneira seu correto lugar no mundo.





Ps.: Talvez daqui a 8 anos eu "mude" novamente minha opinião!

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